terça-feira, fevereiro 06, 2018

Será que agora vai?


Por estes dias comecei a buscar informações sobre algo que iria usar numa viagem e, por incrível que pareça, não encontrei. Na verdade até encontrei, mas quando a coisa aconteceu na prática, foi totalmente diferente do que havia lido. Então pensei: "Eu deveria escrever sobre isto"? Logo em seguida refleti mais um pouco: "Não há necessidade, o que mais tem por aí são blogs de viagem!". E deixei a ideia pra lá... Depois de um tempo uma pessoa me pediu informações e eu dei. Depois outra e outra, até que um dia uma agradeceu bastante e comentou: "Bem melhor que tudo que pesquisei nos blogs de viagem". Isso ficou martelando, então pensei se não seria interessante relatar um pouco da experiência. Minhas viagens são diferentes, não tem muito planejamento, tampouco glamour de visitar as coisas mais chiques e comer nos melhores restaurantes. Deve haver alguém com esse mesmo interesse de ir fazendo o que der na telha. Vou tentar trazer algumas coisas, até pra reativar este blog, cujo o nome eu amo e cuja busca ainda continua. Não terá riqueza de detalhes, como valores, rotas, nome dos locais, mas relatará experiências interessantes com o objetivo de desmitificar algumas coisas e, sobretudo,  compartilhar histórias.

O trabalho de verdade começa em breve, pois tenho que começar resgatando as fotos das viagens e buscando informações na memória.

Então, até la!

quarta-feira, agosto 26, 2015

Reativando

Depois de tanto tempo segurando esse domínio, pensando se voltava a escrever ou não, se seria interessante ou não ter um blog, sobretudo nesse tempo em que todo mundo já escreve sobre todas as coisas, resolvi reativar essa conta e voltar a escrever. A temática não será fechada, mas versará, principalmente, sobre viagens. Qual o motivo de escolher esse tema principal? Acessar muitos blogs na internet, ver dicas e quando chegar no local ser totalmente diferente. Assim, resolvi escrever o meu ponto de vista para que as pessoas que, por ventura, busquem os assuntos relacionados aos posts possam conhecer outras versões dos fatos.
É isso, vou retomar e espero que possa ajudar alguém. Pelo menos escrever me faz bem.

segunda-feira, julho 19, 2010

Roda Viva

Eu não sei bem o que escrever, mas sabe quando uma sequência de coisas loucas acontecem e você que a vida pode ser bem mais complexa do que pode parecer.
Coisas até então inimagináveis, mudança total de planos, rompimento de barreiras, fim do limite, perca de bom senso.. Mais ou menos assim, as mudanças podem ser tão radicais que alteram toda a noção do certo e errado, te faz pensar o que de fato vale a pena, questionar porque viver sem correr risco..
Angustiante! Essa é a palavra melhor para explicar determinadas sensações que você não consegue descrever, controlar ou muito menos prever.. A incerteza é ainda pior, no entanto, o que é certo? De que nessa vida temos garantias? Precisamos de segurança, mas ela é tão volátil e fugaz quanto a própria existência, essa sensação é apenas para satisfazer uma necessidade psicológica, pois bem se sabe que certezas não podem ser dadas..
Tudo pode mudar, só isso é o que temos. PRa melhor ou pra pior, espero estar numa maré de sorte. rsrsrs

terça-feira, junho 29, 2010

Live Forever

Há alguns dias estive pensando sobre a nossa vida, tão fulgaz e ao mesmo tempo tão longa...
Insistimos em fazer planos, planos sobretudo a longo prazo, algo extremamente inviável se pensarmos inteligentemente que a única coisa que nos foi dada é o hoje.
Questionar como vai ser amanhã, quem vai ficar conosco pra sempre é tão fútil diante da realidade...mas, a "eternidade do amor de quem se ama" parece tão real que não faz com que vejamos as coisas de maneira mais objetiva..
Embora sabendo racionalmente que não há nada pra sempre, hoje eu só queria que algumas coisas fossem, de fato, de uma duração incontável, de um final imprevisto e de uma verdade infinita.
Tipo a música do Oasis...LIVE FOREVER!! (É, às vezes a coisa é tão boa que vc quer ser ingênuo ao ponto de querer que dure pra sempre)

Maybe I don't really want to know
How your garden grows
'Cause I just want to fly
Lately, did you ever feel the pain?
In the morning rain
As it soaks it to the bone?

Maybe I just want to fly
I want to live, I don't want to die
Maybe I just want to breathe
Maybe I just don't believe
Maybe you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

Maybe I will never be
All the things that I want to be
But now is not the time to cry
Now's the time to find out why
I think you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

domingo, setembro 20, 2009

De volta

Eu acho que vou voltar sim a ser blogueira, mesmo com uma falta de tempo ainda maior.
Só que conciliar as atividades do jornal diário, da especialização e do mestrado (ufa!) tem me feito refletir bastante sobre coisas importantes e sustentáveis rsrsr
Então, como acho que a gente deve começar por nós mesmos as mudanças que queremos para o mundo, já dizia Gandhi, devo trazer a público coisas importantes e acho que se alguém acaba lendo esse espaço pode ser de valia...
Assim, nos póximos dias coisas de mais futuro estarão nessas páginas, porém meus desabafos e comentários toscos também não desaparecerão!

quarta-feira, abril 02, 2008

Saudade não tem idade

“Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o ‘pra sempre’ sempre acaba”

E não sei se é a TPM ou se é a chuva ou se é o cansaço, mas sei que esta semana eu mudei de nome e agora me chamo nostalgia. Pois é... Nostalgia, muito prazer.

Sei o que é isso não, mas sei que vem de tempos em tempos e tão forte, são lembranças tão vivas, que chega a doer, mas é uma dor que é boa (lá vem a garota dos paradoxos).
O negócio é que saudade quando bate demora a passar e é tão triste. Tem um texto de Miguel Falabela que fala sobre isso e faz uma colocação muito precisa. Ele diz que saudade é não saber e de fato é isso.

Saudade é não saber onde estão seus amigos, é não saber o que estão fazendo as pessoas que você gosta, é não ter certeza se lembra de você tanto quanto você lembra deles. Caramba... pense como isso deixa um vazia, sensação de oco total. Hoje pensei: “por onde andam os meus amigos?” e a falta de certeza nessa resposta fez por um momento um buraco abrir embaixo dos meus pés.

E eu não sei por que danado inventaram esse negócio de orkut, é só pra pessoa sentir mais saudade, vê as fotos e ficar pensando em mil coisas, lembrando do passado, imaginando o futuro e tentando até refazer o presente, mesmo que em fantasia.

E haja saudade, saudade de você mesmo, que o tempo não perdoa. Saudade da infância, do cheirinho de pastel caseiro, de jogar bola, de conversar na calcada até mil horas, de andar de bicicleta, de jogar baralho, de rir bem muito, de correr na chuva, de traquinar, de apanhar, de subir no muro, de pegar manga do pé, dos tantos ex-vizinhos, dos ex-bichinhos de estimações, dos ex-brinquedos.

Talvez seja isso e todas essas saudades juntas parecem um turbilhão. E hoje, se eu pudesse, eu voltaria no tempo e aproveitaria em dobro todos os meus momentos. Se pudesse também agora realizar um desejo seria estar num lugar com todos os meus amigos, amores, de todas as épocas, os presentes e os ausentes, os mais próximos e os mais distantes, os que eu gosto de graça e talvez nem saibam disso, os protetores e os protegidos, os meus anjos das guarda e os guardados por mim, e me divertiria muito com eles, sem deixar que eles ficassem sem perceber o quanto são importantes pra mim.

É isso, saudade de rostos, cores, cheiros, gestos, sons! Saudade de um monte de coisa, tantas coisas que eu nem sei o que é tanto. Tem jeito não, saudade não tem idade!

sábado, março 29, 2008

Sala de Espera

"Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal...eu finjo ter paciência..."

Pense num “tempo perdido” esse negócio de ficar esperando em consultório médico. Só podem pensar que a gente não tem o que fazer.

Depois que deixaram de atender por hora marcada e inventaram essa moda de ordem de chegada então... aí foi que piorou.

A pessoa chegar num consultório às 7h e se dar conta de que já existem sete pessoas na sua frente, isso porque só começam a marcar as consultas às 7h, e que só vai sair dali beirando às 13h é realmente um teste de paciência. Só acordando num dia de muitíssimo bom humor mesmo.
O melhor, pra não dizer o contrário, são as conversas. É tanto ‘causo’ de doenças gravíssimas que falam, que a gente chega a se perguntar se não está com todas as mazelas comentadas. E o repertório não pára por aí, vai desde fofocas das filhas das vizinhas que engravidaram até pregações religiosas. Eu hoje até fiquei tentando imaginar se alguém já tinha conseguido ser ‘convertido’ por uma dessas pregadoras de consultórios médicos.


Aí, por volta das 11h, quando a fome começa a bater, tem início a agonia da espera. É um tal de “quantas pessoas faltam para ser minha vez”, que as atendentes já respondem automaticamente: ‘algumas senhora’, sem se dar nem ao trabalho de irem conferir.

Enfim chega a minha vez. Você entra e vê uma médica louca, que mais parece uma mistura de Rita Lee, James Joplin e Elba Ramalho, escuta ela falar que 15 minutos de meio mundo de coisa enquanto analisa seus exames, com aquela cara de interrogação, pra no final dizer que está tudo lindo demais e que só é preciso cuidar do colesterol.

Ou seja, tudo que a gente já supõe - suspender o cachorro quente com maionese (ou seria o contrário, rsrs) e das queridas batatas fritas, coisa que eu não vou fazer mesmo! Jajaja
Então no fim de uma manhã ‘inútil’, sem produtividade alguma (a não ser esse post), ouvindo uma porção de coisas inúteis, vendo outras tantas coisas inúteis, só me resta uma coisa a dizer – ô tempo perdido, talvez uma manhã que eu não recupere jamais! (isso agora até me lembrou um episódio de Friends, será que vocês sabem qual é, um que a mulher se passa por Mônica e tal?)


Bom, mas pelo menos a saúde vai bem, obrigada!